Possuindo um estilo minimalista, muitas vezes tocando suas baquetas com movimentos aparentemente simples, o baterista número 1 representante de Liverpool nos Beatles, Ringo Starr é considerado por muitos como apenas mais um baterista competente que se juntou a um trio fantástico, já para outros fãs, Ringo é um deus virtuoso em seu instrumento.
In My Life, Ticket to Ride, She Loves You, Come Together e tantas outras músicas mostram uma personalidade e sentimento que o baterista “com poucos recursos” e muita bagagem poderia agregar para as linhas de baixo melódicas de Paul McCartney e a guitarra rítmica de John Lennon, além da imaginação aflorada de George Harrison entre as batidas e bumbos do Ringo.
Homenageado pelo Rock N’ Roll Hall Of Fame recentemente, Ringo ganhou um documentário mostrando o que alguns dos melhores bateristas da atualidade achavam sobre o “sentimento de Ringo” e como sua simplicidade e genialidade transformou todo o cenário do Rock até hoje em dia e a figura secundária que os bateristas levavam em uma banda para um dos centros das atenções, tão importante quanto os demais membros de qualquer banda.
Que baterista nunca ouviu um “faça o que o Ringo faria”?
Max Weinberg (The E Street Band), Ahmir “Questlove” Thompson (The Roots), Dave Grohl (Nirvana), Jim Keltner (tocou bateria nos trabalhos solo de John Lennon, George Harrison e do próprio Ringo), Stewart Copeland (The Police), Tré Cool (Green Day), Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Taylor Hawkins (Foo Fighters) e Abe Laboriel Jr. (que já trabalhou com B.B. King e atua como baterista de Paul McCartney) prestaram seu devido respeito a Starr, enquanto experimentavam seu clássico conjunto de tambores e pratos.
É tudo culpa do Ringo!
Como já diria Dave Grohl:
“Se você é baterista e consegue fazer um publico dançar com um simples ritmo e compasso como Come Together, você é um badass!”