Em um dos melhores anos da história do cinema, a Televisão conseguiu o feito de não ficar muito atrás, apesar do final decepcionante de “Game of Thrones”. Pensando nisso, o canal 16mm fez a lista das 10 melhores séries de 2019. No top 10, só estão as séries assistidas pelos membros do canal e que já tinham terminado antes da gravação do vídeo. Destaque especial para a estreia da Disney+ com a ótima “The Mandalorian”, com certeza o melhor Star Wars do ano.
Assista ao vídeo das 10 melhores séries de 2019:
Principais séries
A lista é dominada por HBO, Netflix e Amazon Prime Video. Se a primeira é o símbolo de excelência na televisão há anos, as outras duas sofriam um pouco para emplacar várias séries de qualidade. Porém, o que vimos em 2019 foi o aumento de investimento da Netflix e da Amazon. E mais do que isso, as duas passaram a diversificar seus catálogos com projetos mais ousados.
É o caso de “The Boys” e “Good Omens”, da Amazon. A primeira adapta a HQ e tem como foco principal ironizar e criticar os super-heróis, que nada mais são do que um reflexo dos mitos criados pela sociedade. Já a segunda, adapta o livro de Neil Gaiman, que é também o showrunner da série. Além de engraçada, ela não tem medo de brincar com questões religiosas. Além disso, o serviço ainda trouxe a premiada “Fleabag”, com a genialidade de Phoebe Waller-Bridge.
Já a Netflix, além de evoluir produções como “Dark” e “Mindhunter” em suas segundas temporadas, já começou 2019 impressionando todo mundo com a ousada e experimental série animada em formato de antologia “Love, Death & Robots”, de Tim Miller e David Fincher. Além disso, a aposta no drama racial no formato de minissérie “Olhos que Condenam” foi mais uma excelente parceria com a diretora Ava Duvernay.
Porém, o grande destaque do ano é mais uma vez a HBO e a sua diversidade de conteúdos de qualidade. “Euphoria” trouxe um lado mais adulto para as produções juvenis, sem medo de tocar em temas tabu como sexo e drogas. “Watchmen” (leia a crítica) foi uma bela sequência para a melhor HQ de todos os tempos, sabendo atualizar as questões políticas abordadas e criar um universo novo, sem nunca desrespeitar o material base. E, claro, houve a extraordinária “Chernobyl”.