“Ataque dos Cães” vence o BAFTA 2022 e se consolida como favorito ao Oscar
“Ataque dos Cães” vence o BAFTA 2022 e se consolida como favorito ao Oscar de Melhor Filme. Além disso, “Duna” sai como o maior vencedor da noite, com cinco prêmios, todos eles em categorias técnicas. Em atuação, Will Smith, Ariana DeBose e Troy Kotsur confirmam o favoritismo e devem repetir o feito no prêmio da Academia americana. Jane Campion é mais um nome que segue sem ser desbancado em Melhor Direção.
Conhecido por muitos como o Oscar Britânico, o BAFTA 2022 tentou se desgrudar um pouco da premiação norte-americana ao mudar o seu formato de indicações, fazendo com que, em várias categorias importantes, três dos cinco nomeados fossem escolhidos por um júri de apenas 15 pessoas. O Objetivo é dar mais visibilidade para filmes de menor orçamento, de fora do eixo Estados Unidos-Reino Unido e aumentar a diversidade.
De certa forma, é a própria premiação dizendo que os votantes do BAFTA são incapazes de ir além dos atores, atrizes, cineastas e filmes mais conhecidos e para isso foi necessária uma intervenção de um júri.
Mas, apesar de todas essas mudanças, bastante sentidas nas indicações, quando chegou a hora de definir os vencedores (em que toda a Academia Britânica pode votar), o que vimos foi um alinhamento quase completo com as premiações televisionadas e dos sindicatos de Hollywood. A única grande exceção está na categoria de Melhor Atriz, já que nenhuma das indicadas foi nomeada ao Oscar 2022. Com isso, Joanna Scanlan venceu pelo pouco conhecido “After Love”. No restante, nada fugiu muito do esperado e só vimos a maioria dos vencedores se consolidarem como favoritos ao Oscar.
Veja todos os vencedores do BAFTA 2022:
Melhor filme: “Ataque dos cães”
Melhor diretor: Jane Campion (“Ataque dos Cães”)
Melhor atriz: Joanna Scanlan (“After Love”)
Melhor ator: Will Smith (“King Richard: Criando Campeãs”)
Melhor atriz coadjuvante: Ariana DeBose
Melhor ator coadjuvante: Troy Kotsur (“CODA: No Ritmo do Coração”)
Melhor roteiro adaptado: “CODA: No Ritmo do Coração”
Melhor roteiro original: “Licorice Pizza” (Paul Thomas Anderson)
Melhor filme britânico: “Belfast”
Melhor filme em língua não inglesa: “Drive My Car” (Japão)
Melhor documentário: “Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada)”
Melhor animação: “Encanto”
Melhor figurino: “Cruella” (Jenny Beavan)
Melhores efeitos visuais: “Duna” (Brian Connor, Paul Lambert, Tristan Myles, Gerd Nefzer)
Melhor design de produção: “Duna” (Patrice Vermette, Zsuzsanna Sipos)
Melhor fotografia: “Duna” (Greg Fraser)
Melhor curta britânico: “The Black Cop” (Cherish Oteka)
Melhor animação britânica: “Do Not Feed The Pigeons” (Jordi Morera)
Melhor som: “Duna” (Mac Ruth, Mark Mangini, Doug Hemphill, Theo Green, Ron Bartlett)
Melhor montagem: “007 – Sem Tempo para Morrer” (Tom Cross, Elliot Graham)
Melhor trilha original: “Duna” (Hans Zimmer)
Cabelo e Maquiagem: “Os Olhos de Tammy Faye” (Linda Dowds, Stephanie Ingram, Justin Raleigh)
Melhor elenco: “Amor, Sublime Amor” (Cindy Tolan)
Melhor estreia britânica em direção, roteiro ou produção: “Vingança & Castigo” (Jeymes Samuel, roteirista/diretor)
Prêmio de Estrela Revelação (voto popular): Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo para Morrer”)