“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” é o novo filme da franquia que une o grupo original com a nova geração, apresentada no filme anterior.
O filme está disponível nos cinemas.
É bom?
“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” atira para todos os lados e dá uma brecada na renovação da franquia.
Se o longa anterior dava uma guinada rumo a uma nova geração, criando quase uma despedida ao final, a sequência faz questão de ir em um caminho oposto. Ou melhor, de ir em tantos caminhos que fica até difícil criar algum interesse por tantos núcleos, arcos e caminhos mal resolvidos.
É o caso do filme blockbuster que busca agradar “todos os públicos”, dos mais jovens tendo um primeiro contato com esses filmes aos fãs da década de 1980, passando também por aqueles menos interessados nos ghostbusters.
Só que, no meio de toda essa massa, que resume a sua mise en scene ao corte constante para piadas antecipáveis, fugindo pouco daquela estrutura que a marvel repetiu ao longo dos últimos 15 anos, sobra pouca coisa além de um vilão qualquer coisa e sequências de ação sem qualquer inspiração visual. É uma gosma de computação gráfica que finaliza a falta de preocupação com a infinidade de personagem.
No fim, “Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” tenta ser tudo, mas se aceita como mais um. Ou seja, a consciência de que é apenas um filme que acontece sabendo que virá um seguinte. Estagna uma franquia que parecia andar para frente.
Nota:
Assista ao trailer:
Ficha Técnica:
Título original: Ghostbusters: Frozen Empire
Data de lançamento: 21 de março de 2024
Direção: Gil Kenan
Elenco: Paul Rudd, Finn Wolfhard, McKenna Grace, Kumail Nanjiani
Gêneros: Ação, Aventura
Nacionalidade: EUA
