ALGUNS ESTÃO VENCENDO – OUTROS NÃO
O novo coronavírus COVID-19 já se disseminou por todos os continentes, exceto a Antártica, e pela primeira vez se espalha mais rapidamente fora do que dentro da China, país onde foi detectado pela primeira vez.
O virus que surgiu na China no fim do ano passado já chegou a mais de 120 países, registra quase 6 milhões de infectados e mais de 360 mil mortes.
Em grandes cidades, onde as pessoas vivem e trabalham bem próximas umas às outras, a perspectiva de surtos é real e gera uma preocupação, principalmente em países menos desenvolvidos.
Enquanto vários países já iniciaram com o plano de desconfiamento da quarentena, alguns ainda nem começaram praticamente, como considerado o próprio Brasil, onde parte da população ainda não pareceu perceber a gravidade da situação, mesmo já tendo passado dos 28 mil mortos por causa do vírus.
O Brasil, de acordo com boletim divulgado do Ministério da Saúde, registra 465.166 milhões de casos suspeitos da doença, com média de 26 mil confirmações diárias e mais de 1.500 mortos diariamente.
Principais diferença entre outros países
Um traço pode ser comparado com os dois países por onde a pandemia mais afetou, como a China e a Espanha, porém com uma grande diferença:
A diferença entre a Coreia e a Espanha não é a atitude apenas do Governo, é a da população. Em Madri, no primeiro dia após o fechamento dos colégios e das recomendações de trabalho remoto, os parques e terraços continuavam lotados.
Te lembra algum outro país familiar?
Brasil x Coronavírus
As notícias que chegam do Brasil, todos os dias, são pouco animadoras.
O Brasil registou nas últimas 24 horas 1.156 mortos e 26.417 novos infetados pelo novo coronavírus, sendo o terceiro dia consecutivo em que o país regista mais de mil óbitos, informou o Executivo.
São Paulo continua a liderar a lista dos estados com o maior número de casos, concentrando 6.980 óbitos e 95.865 pessoas diagnosticadas com Covid-19.
Segue-se o Rio de Janeiro, que conta oficialmente com 44.886 casos confirmados e 4.856 mortos, tendo ultrapassado oficialmente o número total de óbitos registados na China, 4634.
O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos de Covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos, que têm mais de 1,7 milhões de casos diagnosticados.
Até ao momento, o Brasil é o país que registou o maior número de mortes e de novos casos nas últimas 24 horas em todo o mundo, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
A maneira mais eficaz é o isolamento social.
Como você pode ver nos países que tiveram sucesso no combate ao COVID-19, são necessárias apenas 5-7 semanas de intervenções fortes para se livrar da maioria dos casos.
Fique longe de áreas movimentadas e mantenha a maior distância possível entre os vizinhos mais próximos. Aqueles com comorbidades (idosos, excesso de peso, imunocomprometidos etc.) devem ser os últimos a serem reintroduzidos na sociedade, por serem os mais vulneráveis.
Segundo especialistas, quando os primeiros contágios de um novo vírus são relatados em uma população, as medidas de contenção não fazem mais sentido e outras, como o distanciamento social, acabam sendo mais eficazes na prevenção de contágio.
“Uma vez que você já tem a doença em seu país, você precisa começar a tomar as medidas certas ou perde a chance de interromper efetivamente o surto”.
Desde que os primeiros surtos de coronavírus começaram a ser notificados fora da China, a OMS insistiu que, além do distanciamento social, lavar regularmente as mãos e manter uma boa higiene ao notar qualquer sintoma são essenciais para evitar a transmissão do vírus.
“Muitos países asiáticos aprenderam com a experiência da Sars em 2003 e são países onde existe a consciência de praticar medidas de higiene não apenas para não adoecer, mas também para não infectar outras pessoas, algo essencial nesses casos”.
Conheça mais os países que estão vencendo o coronavírus:
Clique no gráfico para conhecer os detalhes de cada país. De acordo com o site End Coronavírus:
PAÍSES QUE VENCERAM O COVID-19
PAÍSES QUE ESTÃO QUASE LÁ
PAÍSES QUE PRECISAM AGIR
O BRASIL
Quais são os critérios de classificação?
Para conter completamente o vírus, novos casos por dia devem ir a zero. Os países verdes estão nesse ponto ou estão muito próximos. Os países amarelos são aqueles que podem chegar a esse ponto dentro de um prazo razoável. Eles ainda precisam diminuir para ficar verde. Os países vermelhos estão indo na direção errada, permanecendo constantes ou caindo muito lentamente.
Embora algumas curvas amarelas possam parecer semelhantes às curvas verdes, a comparação do número total de novos casos por dia geralmente explica as diferenças na classificação.
Antes que alguém pergunte e compare os casos per capita, o site explica que a fração da população infectada não é o que importa. Se um país tem 100 novos casos por dia, isso fornece muitas rotas para a propagação do vírus. Não importa se a população é de 1.000.000 ou 10.000.000.
Os bloqueios prejudicam a economia, que por sua vez pode causar muitos problemas. Desemprego, Sofrimento Psicológico e Dano Econômico a longo prazo precisam ser considerados ao decidir como agir.
Isto é absolutamente verdade. Há mais fatores em jogo aqui do que apenas a saúde física de indivíduos e comunidades.
No entanto, ter interrupções econômicas que duram várias semanas é uma estratégia de resposta historicamente validada que é tão antiga quanto a história. Um bloqueio curto e difícil salva a economia e a saúde da população. Se o bloqueio não estiver funcionando muito bem e os novos casos não desacelerarem, a estratégia seria fortalecer o bloqueio, em vez de levantá-lo.
O preço que um país paga pela reabertura muito cedo pode ser incrivelmente alto. Quantidades maciças de mortes, um sistema de saúde em colapso e vários bloqueios causariam grandes quantidades de danos e devem ser evitados.
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