Kajahl: artista americano subverte eurocentrismo racista com retratos incríveis de pessoas negras
O artista Kajahl resolveu criar retratos incríveis de pessoas negras através de situações que demonstram poder e dominação e não servidão, subvertendo, assim, o eurocentrismo racista tão entranhado ao longo da nossa história. ‘Royal Spectre’ foi o nome dado à coleção que prestigia as pessoas pretas. Alquimistas, estudiosos e astrônomos são apenas algumas das profissões utilizadas como referência nas obras do americano.
Blackamoor, estilo de decoração do século XVI que sempre colocava pessoas pretas em posição serviçal, é uma das questões problematizadas pelo artista de 35 anos. E foi justamente com o intuito de contribuir incisivamente para a quebra do paradigma subserviente do papel exercido pelo negro que Kajahl criou as pinturas a óleo, buscando, dessa forma, orientar as pessoas a observarem a narrativa racista e opressora tão conhecida por nós.
Para Kajahl, a pintura “atravessa diferentes culturas e temporalidades de forma a desafiar nossas ideias sobre como nos vemos e vemos os outros”.
Esse tipo de arte é sempre importante para os debates que envolvem as tradições históricas cujo intuito é excluir. O trabalho de Kajahl é mais uma grande contribuição artística para que este mesmo debate seja intensificado. Confira, portanto, estes retratos incríveis de pessoas negras criados com o objetivo de subverter o eurocentrismo racista
“Moment of Contemplation (Scholar)” e “Oracle (Holding Mirror)”, duas obras de Kajahl para a série “Royal Spectre”.
“Alchemist”
“Huntress in Oasis”
“Oracle (Snake in Globe)”
“Silent Incantation I”
“Silent Incantation II”
“Star Gazer in Solitude”
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