“Robô Selvagem” é a nova animação da Dreamworks, dirigida por Chris Sanders (de “Como Treinar Seu Dragão”) e exibida no Festival de Toronto.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“Robô Selvagem” aprimora a técnica das animações anteriores do estúdio sob o olhar de um diretor que pensa cada quadro.

A Dreamworks, desde “Os Caras Malvados”, e, principalmente com “Gato de Botas: O Último Desejo”, vem aprimorando a sua técnica de animação, enquanto estúdio. Assim, o 3D se mantém, mas não se cria aquela obsessão da Pixar pelo realismo da animação, e sim a possibilidade de combinações de técnicas que encontra uma beleza ímpar.

Entretanto, não se faz uma animação apenas pela técnica de estúdio, e é aí que entra a figura de Sanders, o diretor como alguém muito pouco valorizado nas animações.

Sanders pensa cada imagem, não só em cores e beleza da técnica, mas em decupagem. Como cada plano e suas combinações em tamanho, profundidade dramática e ação vão ser efetivos, desde a sequência inicial, vista pelo olho de Roz, o protagonista, para depois entendermos ele como alguém que observa, aprende e reproduz.

O longa pode ter em sua sequência inicial, pouco falada, em que “explica” pela ação, o seu momento mais alto. Mas, ainda assim, funciona muito bem como um todo. Certamente uma das melhores animações dos últimos anos.

Robô Selvagem Análise do Filme

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Wild Robot
Data de lançamento: 10 de outubro de 2024
Direção: Chris Sanders
Gêneros: Aventura, Drama
Nacionalidade: EUA