“The Flash” segue os eventos do DCEU, agora acompanhando Barry Allen tentando voltar no tempo para salvar sua mãe, que foi assassinada quando ele era criança.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“The Flash” abraça uma lógica visual mais cartunesca que faz bem ao filme, mas se perde na obsessão pelas referências vazias.

Em um mundo, ou melhor, em um cinema ocidental dominante (financeiramente) obcecado pelo realismo, não deixa de ser curiosa e bem-vinda a aposta de Andy Muschietti por um tom mais cartunesco, não só nas piadas e personagens, mas, principalmente, na imagem. O CGI que domina a tela está mais preocupado em gerar movimentos dramáticos que representem o personagem do que em soar realista.

Assim, o filme ganha movimentação visível, tanto na ausência de cortes, mesmo quando o personagem percorre longas distâncias, quanto principalmente na iluminação mais clara, algo quase perdido em um cinema de herói que tenta quase sempre esconder as “falsidades” da computação gráfica a fim de soar real por meio do escurecimento da imagem.

Porém, todo esse jogo mais interessante com a imagem não se reflete no avanço da história dos personagens. Apesar de um ou outro personagem-referência mais interessante, o filme, de forma geral, está mais preocupado em dar constantes piscadinhas para fãs. Isso talvez funcionaria há uns 5 ou 6 anos. Hoje, ninguém mais (talvez alguns fãs sim) é impactado por referências e easter eggs vazios de alguns segundos. “The Flash” depende demais deles para existir e se perde nesse caminho.

The Flash Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Flash
Data de lançamento: 14 de junho de 2023
Direção: Andy Muschietti
Elenco: Ezra Miller, Michael Keaton, Sasha Calle
Gêneros: Comédia, ação
Nacionalidade: EUA