“The Witcher” chega à primeira parte da sua 3ª temporada, a última protagonizada por Henry Cavill e que terá os três episódios finais lançados apenas no final de julho.

A série está disponível na Netflix.

É bom?

“The Witcher” chega para uma primeira parte morna e protocolar, enquanto guarda os grandes eventos da terceira temporada para os três episódios finais da temporada (que serão lançados no final de julho).

Mais fieis ao livro do que a temporada anterior, os cinco primeiros episódios têm uma grande dificuldade de dar peso e relevância para os eventos apresentados. Ao mesmo tempo que parece correr com a história e faz das cenas momentos protocolares com pouco peso dramático, há uma sensação de que há pouca coisa acontecendo para muitos episódios.

Pode soar contraditório, mas não é. Por mais que haja muitos personagens, núcleos e tramas se desenvolvendo ao mesmo tempo, a velocidade e superficialidade que cada uma é encarada faz com que sintamos que elas mal existam. Entretanto, isso não é novidade nem na série nem nas demais obras da Netflix.

Essa narrativa de algoritmo tira o peso de qualquer evento para tornar tudo genérico o suficiente para o público do streaming, que, em grande parte, rejeita qualquer coisa fora do padrão que estão acostumados. Isso vai se apresentar, por exemplo, na estética limpa com as mesmas lentes das demais séries de fantasia da Netflix.

Assim, toda a sujeira, raiva, pessimismo, sexualidade e afins dos livros poloneses perdem espaço para esse desenvolvimento protocolar que acha que nada pode demorar muito, senão o público ficará entediado. Por sorte, tudo muda no bom episódio final, que faz da manipulação do tempo e dos eventos em um mesmo espaço um interessante jogo.

The Witcher Análise da 3ª Temporada (Parte 1) 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Witcher
Data de lançamento: 29 de junho de 2023
Gêneros: Fantasia, Aventura
Nacionalidade: EUA