Tóquio 2021: Brasil busca vaga em nado artístico nas Olimpíadas ao som de Sepultura
Quando se fala em nado artístico, imagina-se, naturalmente, um esporte mais calmo e tranquilo. E nem é preciso conhecê-lo ou acompanhá-lo para se ter essa percepção. Agora, já imaginou buscar uma vaga em nado artístico para os jogos olímpicos usando Sepultura na apresentação? Bom, isso aconteceu e, olha, que orgulho de ver uma banda brasileira de metal representando algo tão importante quanto um pré-olímpico, que neste caso será realizado em Barcelona, na Espanha, de 10 a 13 de junho.
As responsáveis por isso foram as atletas Laura Miccuci e Luísa Borges, titulares, e Maria Bruno, reserva. Em encontro virtual com Andreas Kisser e Paulo Xisto, Luísa falou sobre a escolha do estilo heavy metal para a performance
A gente fez um estudo do que a gente poderia representar lá fora, o que transmitiria essa energia, essa força, então a gente escolheu Sepultura por conta disso, porque vocês no palco conseguem transmitir isso, e a gente quer transmitir isso dentro da piscina.
Se é comumente escolhido um repertório do Samba ou da Bossa Nova ou até mesmo do MPB, porque não escolher um metal para transmitir a força do esporte? As músicas utilizadas na apresentação foram “Ambush” e “Attitude” (Roots, 1996) e “Desperate Cry” (Arise, 1991).
Segundo o guitarrista da banda Andreas Kisser, a escolha é muito feliz principalmente por causa da falta de reconhecimento do heavy metal como um gênero musical que representa o Brasil. Ainda de acordo com ele, o Sepultura sempre foi uma banda que buscou representar a música brasileira da sua própria forma.
Maria Bruno ainda aponta que músicas com as do Sepultura são importantes no momento da coreografia em que se exige mais “explosão”. O mais legal de tudo é que, garantindo vaga nas Olimpíadas de Tóquio, elas já decidiram que irão manter as músicas. Então, nos resta torcer por nossas meninas. VAI, BRASIL!!!
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