“Era Uma Vez Um Gênio” é a nova fantasia de George Miller e que traz Tilda Swinton e Idris Elba como protagonistas.
O filme está disponível nos cinemas.
É bom?
“Era Uma Vez Um Gênio” é uma ode à contação de histórias e a sua importância para a construção da sociedade. Mais do que isso, é o amor que temos por essas histórias, a forma como elas nos hipnotizam e não conseguimos parar de lê-las, escutá-las ou, no caso, vê-las.
Para isso, George Miller demonstra mais uma vez porque é um dos grandes e dá um abraço na fantasia. Despreocupado em adquirir um tom realista, o cineasta faz do seu visual formalista e do CGI que se entrega como “falso” uma forma de se adentrar nas mais diferentes mitologias.
Assim, realidade e ficção se misturam. Na verdade, a diferença entre o fato e a história perde importância em meio a essa narrativa. Mais importante é o envolvimento com essas histórias do que se ela de fato aconteceu daquela forma.
Porém, o diretor vai além, e em meio a um passeio pelos mais diferentes gêneros e civilizações, ele sai desse escopo macro para falar sobre o micro: o amor. Ou seja, esse elemento essencial que nos dá esperança e nos faz seguir vivendo.
Pode não ser o filme mais grandioso do cineasta, mas consegue ser o mais tocante.
Nota:
Assista à minha crítica em vídeo:
Assista ao trailer:
Ficha Técnica:
Título original: Three Thousand Years of Longing
Data de lançamento: 1º de setembro de 2022
Direção: George Miller
Elenco: Tilda Swinton, Idris Elba
Gêneros: Fantasia, Melodrama
Nacionalidade: EUA
