“A Cor Púrpura” é a novo adaptação do livro, agora baseado também no musical da Broadway, dirgido por Samuel Bazawule e indicado ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Danielle Brooks).

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“A Cor Púrpura” não consegue usar seu gênero e mise en scene para fazer a denúncia que pretende.

Mais uma adaptação do livro, que já teve filme dirigido por Steven Spielber em 1985, dessa ver há não uma grande mudança na história, mas na abordagem. Ao adentrar o musical, o filme se envolve também em uma fantasia performática, partindo aqui não para a crueza da história, mas para o escapismo típico dos musicais da Hollywood clássica.

Assim, o texto diz uma coisa, mas a imagem vai por outro caminho. Essas mulheres são ofendidas, agredidas, abusadas e até pior. Só que o filme sempre recorre logo em seguida a números com letras fortes, porém visualmente alegres, dançados e deslumbrantes

É um contradição que parece não entender o cinema como o audiovisual dando forma ao conteúdo. Vemos, então, dois filmes diferentes, um que fala textualmente e outro que tenta nos envolver em imagens e esquecer do que está sendo abordado.

A Cor Púrpura (2023) Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Color Purple
Data de lançamento: 8 de fevereiro de 2024
Direção:Samuel Bazawule
Elenco: Fantasia Barrino, Danielle Brooks, Taraji P. Henson, Colman Domingo
Gêneros: Drama, Musical
Nacionalidade: EUA