“Rebel Moon: A Marcadora de Cicatrizes” é a sequência do filme de meses atrás, que completa essa parte dois do universo futurista de Zack Snyder.
O filme está disponível nos cinemas.
É bom?
“Rebel Moon: A Marcadora de Cicatrizes” é Snyder sendo Snyder, amando demais o seu material, mas sem o freio que impeça seu lado fã meio infantil tomar conta.
Tudo precisa ser estilizado, os planos são calculados e levam seu tempo congelados para que apreciemos aquela suposta beleza. Até o beijo do casal rapidamente é cortado para a mesma cena vista de longe, em um contra-luz de pôr do sol que permance. A liberdade total de Snyder para com o seu material faz escancarar os seus maiores fetiches, que já conhecemos bastante.
O problema é que se tudo se volta para esses quadros, pouco nos conectamos com esses personagens. Até aí, tudo bem. Entretanto, o diretor leva mais de uma hora naquela aldeia, reforçando a referência pela referência com “Os Sete Samurais”, querendo que nos importemos com o passado de cada personagem, que o filme mesmo fez questão de torná-los desimportante.
Quando a ação chega, o filme até cresce, ainda que o cineasta continue tendo uma dificuldade em estabelecer uma mise en scene clara, mesmo com a enxurrada de slow motion.
Nota:
Assista ao trailer:
Ficha Técnica:
Título original: Rebel Moon: The Scargiver
Data de lançamento: 18 de abril de 2024
Direção: Zack Snyder
Elenco: Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein
Gêneros: Ação, Ficção Científica, Fantasia
Nacionalidade: EUA
