“Como Vender a Lua” é a nova comédia romântica da Apple, dirigida por Greg Berlanti e protagonizada por Channing Tatum e Scarlett Johansson.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“Como Vender a Lua”  mostra que não importa o quão inofensivo um filme hollywoodiano pareça, ele virá carregado de uma doutrinação “escondida”.

À primeira vista, o novo investimento da Apple para o cinemas parece apenas mais uma comédia romântica bobinha que satiriza a publicidade e as teorias da conspiração, tendo o papo de que o homem pisando na lua foi uma mentira fabricada em estúdio.

Se olhamos mais de perto e criticamente, vemos que não há toda essa inocência. Mas o que transborda é um discurso de exaltação patriótica e um reconhecimento da propaganda como método dominante para os Estados Unidos enquanto nação. Este se materializa em todo o arco e olhar do filme para a personagem de Johnasson. O primeiro é um pouco menos literal.

Então, por mais que a farsa venha dos vilões secretos e tente se sobrepor a realidade, no fim do dia, o que existe é uma sobreposição pelo real, pelo ideal americano. Ou seja, a nação não precisa de mentiras, porque a verdade é grandiosa o suficiente, os Estados Unidos como essa visão de maioridade em relação ao resto e a vida americana como ideal. Dessa forma, o discurso pode parecer inofensivo e justamente por isso entra em nossas mentes sem que percebamos.

Como Vender a Lua Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: Fly Me To The Moon
Data de lançamento: 11 de julho de 2024
Direção: Greg Berlanti
Gêneros: Comédia romântica
Nacionalidade: EUA