“Pinguim” dá continuidade ao universo começado no “Batman”, de Matt Reeves, trazendo de volta e agora como protagonista o personagem de Colin Farrell.

A série está disponível no Max.

É bom?

“Pinguim” entende como construir um spin off de um personagem secundário sem uma grande dependência do universo

A graça de “Pinguim” está justamente em olhar para esse personagem que nem mesmo as pessoas da máfia viam, não abandonando o mais cartunesco, mas trazendo para esse realismo gótico estabelecido por Matt Reeves.

Mais do que isso, somos cúmplices de suas ações, mas nunca ficamos restritos apenas ao que ele vê e faz. O tempo dos episódios é aproveitado a fim de dar bagagem também para Sofia e Victor, assim como o passado do protagonista e a relação com a sua mãe. A construção até bastante clássica de causa e efeito é feita com maestria, em uma narrativa que se utiliza bem da não-linearidade.

É como se o spin off entendesse que corre à parte, às escondidas, buscando esse vácuo de poder de quem sabe manipular porque ninguém liga para ele, brincando com a empatia e a perda dela. Sem dúvida, uma das melhores, senão a melhor, séries do ano.

Pinguim Análise da 1ª Temporada 2

Nota:148839148839148839148839

Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Penguin
Data de lançamento: 9 de novembro de 2024 (último episódio)
Gêneros: Fantasia, Crime
Nacionalidade: EUA