Na noite do último domingo (08), em Atlanta, nos Estados Unidos, Zozibini Tunzi foi eleita a Miss Universo 2019. Ela é a terceira sul-africana a levar o título: anteriormente, Demi-Leigh Nel-Peters e Margaret Gardiner venceram em 2017 e 1978, respectivamente.
Desde 2011, o concurso não conta com uma vencedora africana: na edição ocorrida há 8 anos, Leila Lopes, de Angola, ganhou o evento realizado no Brasil.
Este ano, o concurso havia um total de 88 candidatas e Tunzi, nascida em Toslo, na África do Sul, foi coroada, aos 26 anos, como a grande vencedora. Madison Anderson, de Porto Rico, e Sofía Aragón, do México, ficaram com o 2º e 3º lugares respectivamente.
No momento da premiação, Tunzi recebeu uma coroa com 1.770 diamantes e fez declarações contra o preconceito, o racismo e o machismo.
“É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”.
Tunzi também conquistou o marco de ser a quinta negra eleita nas 68 edições da competição internacional de beleza feminina. Além disso, a vencedora falou sobre as dificuldades que as mulheres negras no que diz respeito aos padrões de beleza impostos pela sociedade.
“A sociedade foi programada durante muito tempo para não ver a beleza de maneira negra. Mas agora estamos entrando em um tempo em que finalmente as mulheres como eu podem saber que somos bonitas”.
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