“A Mulher Rei” é o novo épico de ação levemente inspirado em fatos reais, dirigido por Gina Prince-Bythewood e protagonizado por Viola Davis.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“A Mulher Rei” faz uma série de revisionismos históricos, mas encontra sua força em um grupo de mulheres guerreiras.

O longa demonstra todo um cuidado e uma paixão de sua diretora e de toda a produção, a fim de construir um coração da África não só com fidelidade visual, mas, sobretudo, com uma vida própria.

Quase como uma alma pulsante, acreditamos naquela luta por liberdade. Ao mesmo tempo, aquelas guerreiras já mostram para o que vieram desde a cena inicial. Brutais, fortes, sanguinárias, destemidas, organizadas. Irmãs de guerra em uma luta por liberdade.

Sempre que o filme foca nesse grupo, sobretudo em treinamento ou batalha, ele se sai bem demais.

A Mulher Rei Analise 2

O problema é que ainda há aquele lado super hollywoodiano puxando para o lugar comum. Quase como os empresários engravatados usando os algoritmos e a lógica “o que vende” para inserir elementos recorrentes.

São nesses momentos que o longa parece escapar da mão de Prince-Bythewood e de seu forte elenco. Assim, surgem os elementos de sempre. Ou seja, o romance água com açúcar, o melodrama na hora de construir personagens e o maniqueísmo que tira a complexidade do mundo real. E, claro, há também português falando com sotaque de americano tentando falar português.

Ainda assim, o filme consegue se sustentar pela paixão dos envolvidos na produção. O que aparece em tela.

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Woman King
Data de lançamento: 22 de setembro de 2022
Direção: Gina Prince-Bythewood
Elenco: Viola Davis, Lashana Lynch, John Boyega
Gêneros: Ação, Drama
Nacionalidade: EUA