Xueli Abbing: a chinesa albina modelo da Vogue abandonada em um orfanato quando bebê
Quando a produção de melanina, pigmento que dá cor aos olhos, pele e cabelo, é afetada no arganismo, a pessoa tem grandes chances de nascer com albinismo, uma característica genética hereditária. A ONU estima que uma em cada 17 mil a 20 mil pessoas tem alguma forma de albinismo. No Brasil, no entanto, não existe um senso que possa determinar a quantidade das pessoas com esta característica. Hoje, eu gostaria de lhes apresentar Xueli Abbing, uma chinesa albina modelo da Vogue.
Abandonada quando bebê, na porta de um orfanato na China, Xueli Abbing teve sua vida mudada para sempre. No país em que o albinismo é visto até mesmo como uma maldição, ela teve que batalhar bastante para reverter sua condição de vida.
A equipe do orfanato me chamou de Xue Li. Xue significa neve e Li significa bela. Fui adotada quando tinha três anos e fui morar com minha mãe e minha irmã na Holanda. Minha mãe disse que não conseguia pensar em um nome mais perfeito e achou importante manter uma referência às minhas raízes chinesas.
Hoje, aos 16 anos, Xueli já possui uma promissora carreira de modelo, tendo aparecido nas páginas da Vogue. Ela liderou ainda campanhas para designers famosos, incluindo sessão de fotos com o fotógrafo Brock Elbank, em seu estúdio em Londres. Em seguida, a agência de modelos Zebedee Talent entrou em contato para saber se ela toparia fazer parte da equiipe de pessoas com deficiências ou com diferenças sejam representadas na indústria da moda.. Na moda, ser diferente é um diferencial para ela, que pode usar a plataforma como meio de conscientizar a população do mundo acerca do albinismo.
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