“Coringa: Delírio a Dois” dá sequência ao filme de 2019, de novo com Todd Phillips na direção e Joaquin Phoenix como protagonista. Mas, dessa vez, conta também com o nome de Lady Gaga.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“Coringa: Delírio a Dois” confronta a reação de idolatria do personagem, mas se perde em referências e propostas que não são levadas para frente.

A ideia de fazer um filme que questiona o anterior, ou melhor, exalta o anterior, mas critica quem acreditava nessa visão meio incel como um mártir, é bastante interessante. O problema é que ela se resume a umas duas cenas ao final, em meio a uma liberdade total de Todd Phillips.

Entretanto, o que faz com essa liberdade é o que realmente importa (e frustra). As referências e ideias são muitas, mas o filme prefere se jogar em uma abordagem meio convencional e repetitiva, em que anuncia o que é real e o que não é, pouco desenvolve os personagens, e se repete a cada entrada de número musical, uma ideia que na prática surte pouco efeito pela inabilidade de Phillips em reprisar quem quer homenagear.

Então, se o primeiro longa conseguia articular as suas referências e ideias em uma proposta maior e desenvolvida, o segundo para por aí, nas ideias e nas referências, não vai além. Não poderia ser mais tedioso e sem graça, apesar dos planos bonitos e vazios.

Coringa Delírio a Dois Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: Joker – Folie A Deux
Data de lançamento: 3 de outubro de 2024
Direção: Todd Phillips
Gêneros: Suspense, Musical
Nacionalidade: EUA