“Indiana Jones e o Chamado do Destino” retoma a franquia mais de 15 anos após o quarto filme, trazendo de volta Harrison Ford, com sua nova parceira de aventura Phoebe Waller-Bridge.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“Indiana Jones 5” olha apenas para o passado e se aceita como mais um filme genérico da franquia.

Por mais que carregue algumas tendências do blockbuster contemporâneo (estímulos constantes, CGI acinzentado, apelo nostálgico, obsessão pela lógica), o que é normal, já que é um filme de 2023, a preocupação de James Mangold é de simplesmente retornar o personagem em mais uma aventura qualquer.

Nesse sentido, talvez o único diferencial seja a presença de Waller-Bridge, que tem uma personalidade e um timing cômico que fazem bem a esse Ford mais cansado. No restante, é uma tentativa de replicação àquilo que Spielberg já fez.

Temos, então, perseguições constantes com improvisações que geram risadas, vilões que só perseguem o protagonista e se aproveitam da habilidade dos mocinhos sem precisar desvendar nenhum mistério, closes nostálgicos no chapéu a cada cinco minutos e um passeio pelo mundo pela ótica mais americanizada e preconceituosa possível (nem isso o filme tenta subverter, fazendo do personagem de Antonio Bandeiras uma caricatura para lá de problemática).

Assim, resta uma réplica capenga que nem define se quer um fechamento ou uma renovação.

Indiana Jones e o Chamado do Destino Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: Indiana Jones and The Dial of Destiny
Data de lançamento: 29 de junho de 2023
Direção: James Mangold
Elenco: Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Mads Mikkelsen
Gêneros: Comédia, ação, aventura
Nacionalidade: EUA