“O Corvo” é um remake do filme de 1994 e baseado na mesma HQ, dirigido por Rupert Sanders e protagonizado por Bill Skarsgard.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“O Corvo” não é tão ruim quanto o seu material de divulgação sugeria, nem tão mal acabado, mas pouco se justifica enquanto remake também.

Apesar de ter se transformado em um filme cultuado, o longa de 1994 passava longe do esmero todo que se faz pensar hoje em dia. Com um orçamento reduzido, uma trama direta e um olhar quadrinesco para aquele mundo todo gótico, era um filme um tanto decente em suas caricaturas e simplificações.

Depois dele, sequências surgiram direto para as locadoras, filmes feitos às pressas, para surfar ondas, como muitas das sequências do período. O longa de Sanders surge em outro contexto, de que as sequências e remakes surgem não mais às escondidas, mas com a evidência do cinema ou dos streamings.

Nesse sentido, o filme pouco tem a cara de locadora que parecia pelo marketing, o orçamento de 50 milhões de dólares transparece, assim como o seu diretor pouco talentoso, mas acostumado com blockbusters, ou seu ator em alta.

Como na sequência de ação violenta intercalada com a ópera a fim de criar uma consequência de movimentos pobremente executada, o longa é feito com uma visão, não faltam ideias, só não há um diretor capaz de executar essas ideias. A pobreza está no fazer e não no projeto em si, como se revela na passagem que diferencia os dois longas, o romance que se estende sem nenhum sal ou no vilão com novos poderes e pretensões. No fim, um filme ruim, mas menos do que o esperado.

O Corvo (2024) Análise do Filme 2

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Assista ao trailer:

Ficha Técnica:

Título original: The Crow
Data de lançamento: 22 de agosto de 2024
Direção: Rupert Sanders
Gêneros: Ação
Nacionalidade: EUA