Clássico é tudo aquilo cuja qualidade se mantém inquestionável ao longo do tempo. E justamente por resistir ao tempo, vemos muitos desses títulos serem refeitos à luz de toda a modernidade técnica que o cinema dispõe hoje em dia.
E não há nada como alimentar aquele desejo de nostalgia existente em meio ao consumo do cinema. É por isso que o telespectador é levado a não somente abraçar às novas versões, mas, principalmente, tornar o original ainda mais sublime. Diante de um mundo fortemente polarizado tal qual nos acontece atualmente, em que a censura tem ganhado prestígio na mídia, nada como se voltar à uma época em que as coisas eram mais confortáveis.
Sendo assim, a escolha não pode ser outra senão recontar essas histórias que foram – e ainda são – abraçadas pelo público de forma iningualável e cujo sucesso pode ser medido, por exemplo, pelos dígitos arrecadados através de suas bilheterias.
Se por um lado temos uma indústria cinematográfica que se apega ao aprimoramento constante das técnicas de produção e à paixão pela arte; por outro, temos empresas que visam nesses remakes uma oportunidade para lucrar muito. Independentemente da intenção, é inegável o fato de que foi construída uma fórmula de sucesso e que ela será ser explorada ao seu máximo.
Sendo assim, todos saem ganhando com os remakes, os reboots e as continuações: tanto produtora quanto o grande público. Afinal, é unicamente para este que a Sétima Arte é produzida.
Mas não se engane com o anúncio de mais um remake, pois nem sempre ele provoca suspiros nos cinéfilos. Há muitas pessoas que empreendem um preconceito muito grande por trás de qualquer tentativa de recontar uma história amplamente querida pelo público. Sendo assim, é muito comum surgirem alegações como a de que “o original foi melhor”.
No entanto, estamos aqui para provar que o cinema é uma arte que se renova constantemente e que esse fato contribui e muito para que uma história clássica seja competentemente recontada aos moldes do cinema moderno. Um grande exemplo disso é a Disney, campeã inquestionável na produção de remakes. Algumas de suas versões recentes em live-action são a grande prova disso: clássicos animados como The King King (1994), Beauty and the Beast (1991) e Aladdin (1992) são três dos filmes que compõem a lista de remakes que foram um estrondo de bilheteria.
Portanto, confira abaixo a lista com alguns dos melhores remakes de todos os tempos e suas respectivas bilheterias.
The Lion King (2019) // $543,638,043
Beauty and the Beast (2017) // $504,014,165
Aladdin (2019) // $355,559,216
It (2017) // $328,828,874
War of the Worlds (2005) // $234,280,354
King Kong (2005) // $218,080,025
A Star Is Born (2018) // $215,288,866
Dawn of the Planet of the Apes (2014) // $208,545,589
Charlie and the Chocolate Factory (2005) // $206,459,076
The Mummy Returns (2001) // $202,007,640
Godzilla (2014) // $200,676,069
Ocean’s Eleven (2001) // $183,417,150
Planet of the Apes (2001) // $180,011,740
Rise of the Planet of the Apes (2011) // $176,760,185
The Karate Kid (2010) // $176,591,618
Three Men and a Baby (1987) // $167,780,960
Clash of the Titans (2010) // $163,214,888
The Longest Yard (2005) // $158,119,460
The Mummy (1999) // $155,385,488
True Lies (1994) // $146,282,411
Doctor Dolittle (1998) // $144,156,605
Cheaper by the Dozen (2003) // $138,614,544
A Christmas Carol (2009) // $137,855,863
Godzilla (1998) // $136,314,294
The Departed (2006) // $132,384,315
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