Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 - Análise do filme

“Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2” é o novo filme da agora franquia de terror a partir de personagens de contos de fadas que caíram em domínio público.

O filme está disponível nos cinemas.

É bom?

“Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2” praticamente ignora o primeiro para construir uma mitologia que se leva a sério, sem perceber que é tão ridículo quanto o anterior.

Com mais orçamento, o segundo filme ri do anterior, o trata como uma chacota representada por um filme dentro do filme. Assim, o segundo reforça seu orçamento e investe tudo em criar uma mitologia para ser seguida adiante.

O problema é que, mesmo com mais orçamento, a falta de talento e noção de Rhys Frake-Waterfield se mantém presente na direção. É um filme que tenta se levar mais a sério, tocar em temas mais profundos, em construir personagens. Mas, na prática, não só não consegue fazer nada disso como parece perder ainda mais a preocupação com as mortes, o essencial para um slasher.

Pior do que isso, o segundo se revela ainda mais misógino, deixando claro que o cineasta não tem nenhum interesse por mostrar aqueles personagens matando homens (a não ser que sejam negros e/ou gays), mas exibe com prazer doentio os corpos femininos sendo torturados e destroçados, ainda que nem nesses casos ele consiga realmente encenar as mortes a fim de torná-las visuais como pretende.

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