Nesta lista, falarei sobre os 10 melhores filmes de 2020 que eu assisti. Considerarei apenas longas com data de estreia internacional em 2020, excluindo obras de 2019 que estrearam no Brasil ano passado. Além disso, filmes que ainda não lançaram por aqui, mas que consegui assistir em festivais, por exemplo, farão parte da lista.
10- Soul
Lançado diretamente para o Disney+, “Soul” é a melhor animação de 2020 e mais um belo trabalho da Pixar. Marcado por um visual deslumbrante, o filme consegue ser divertido para as crianças, ao mesmo tempo que trabalha questões mais complexas para os adultos, como a vida, a morte, o pós-morte, entre outros.
Leia a crítica completa: [Crítica] Soul
9- Destacamento Blood
Spike Lee volta a revisitar gêneros clássicos sobre a ótica daqueles que nunca tiveram voz, criando assim, uma narrativa visceral e intimista ao mesmo tempo. O longa está disponível na Netflix.
Leia a crítica completa: [Crítica] Destacamento Blood
8- Sound of Metal
Elevada pela excelente e íntima atuação de Riz Ahmed, “Sound of Metal” nos coloca na pele do protagonista para viver a angústia de alguém que perde o seu sentido mais importantes (a audição para um baterista), ao mesmo que discute a deficiência, como ela é vista pela sociedade e como é vivida por aqueles que a tem.
Leia a crítica completa: [Crítica] Sound of Metal
7- Atleta A
“Atleta A” é um devastador documentário da Netflix sobre o escândalo de abuso sexual e pedofilia na seleção de ginástica artística dos Estados Unidos. A obra consegue traçar um panorama completo entre os crimes, o encobrimento da federação e tudo que as jovens passaram, desde o abuso sofrido até o medo de fazer a denúncia.
Leia a crítica completa: [Crítica] Atleta A
6- Amarelo: É tudo para Ontem
O documentário da Netflix sobre o novo álbum do Emicida mostra a importância daquele espetáculo para a comunidade negra, ao mesmo tempo que o cantor faz um retrato sobre a tudo que os negros passaram e construíram na cidade de São Paulo.
Leia a crítica completa: [Crítica] Amarelo
5- Na Vastidão da Noite
O longa de suspense consegue refletir perfeitamente a sensação de lenda urbana de cidade de interior e aproveita o seu baixo orçamento para construir tensão por meio do desconhecido, usando o rádio como figura crucial e colocando o espectador para se questionar o que é ou não real.
Leia a crítica completa: [Crítica] Na Vastidão da Noite
4- Boys State
O documentário da A24 acompanha um grupo de jovens em um programa do Texas que simula a política dos Estados Unidos. Assim, vemos um retrato real e assustador sobre esses garotos que serão o futuro da política americana w também percebemos todas as engrenagens que fazem a democracia funcionar.
Leia a crítica completa: [Crítica] Boys State
3- O Homem Invisível
Protagonizado pela sempre ótima Elisabeth Moss, o longa é mais um belo exemplar do terror social que começa a ganhar força nos últimos anos. Aqui, o personagem título é usado como metáfora para o abuso psicológico e físico vivido por muitas mulheres, mas que sempre tem o agressor como “invisível” perante a sociedade.
Leia a crítica completa: [Crítica] O Homem Invisível
2- Never Rarely Sometimes Always
O longa é uma jornada pessoal e arrasadora de uma garota que luta por viver sua vida da forma como deseja, ao mesmo tempo que consegue usar a sororidade como ferramenta de aproximação.
Leia a crítica completa: [Crítica] Never Rarely Sometimes Always
1- First Cow
O melhor filme de 2020 é da A24 e tem Kelly Reichardt voltando a trabalhar um faroeste revisionista e criando um ambiente de surgimento de civilização. Dessa forma, os personagens principais surgem como figuras marginalizadas por um sistema que começa a se mostrar opressor.
Leia a crítica completa: [Crítica] First Cow