The mamata never ends: valor do fundo eleitoral passará de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões
Aprovado pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (15), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 seguirá para a sanção presidencial após receber, na Câmara, 278 votos favoráveis e 145 contrários e, no Senado, 40 votos a favor e 33 votos contrários. Dessa forma, ele poderá ser sancionado ou vetado integralmente ou vetado em alguns dispositivos.
Para quem achou que o governo Bolsonaro representaria o fim da mamata, como era pregado pelos representantes. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), a deputada Carla Zambelli (PSL/SP) e a deputada Bia Kicis (PSL/DF), palarmentares que fazem parte da base do Governo, votaram a favor da aprovação do projeto.
Ampliado de R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões, valores de 2020 e 2022 respectivamente, isso representa um aumento de 185%. Em 2018, por exemplo, último ano de eleições presidenciais, os partidos tiveram R$ 1,7 bilhão.
Fazendo uma rápida comparação, o PSL recebeu, em 2020, R$ 199,44 milhões, passando a receber R$ 567,71 milhões. O PT recebeu, por sua vez, de R$ 201,30 milhões, passaria a ser contemplado com R$ 566,67 milhões.
O aumento do fundo eleitoral foi incluído pelo relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), no seu relatório final apresentado às 7h22 de quinta-feira (15). No fim da manhã, o projeto foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). À tarde, pelos deputados no plenário e no início da noite, pelos senadores.
Ou seja, para quem acreditou que a mamata acabaria, na verdade caiu mais uma vez na falácia das promessas políticas que não seriam cumpridas. A verdade é que temos o pior governo da história do país e nem é preciso ser comunista para saber disso.
Veja também:
- Como a religião pode influenciar a politica e vice-versa
- Tem gente descobrindo agora que Rage Against The Machine e System Of A Down são bandas políticas. E não é meme!
- Presidente do Brasil em charges: desdém de Bolsonaro com o coronavírus foi registrado por ilustradores em veículos estrangeiros
- Charges do governo Bolsonaro: veja repercussão internacional