“Meu Nome é Gal” é a cinebiografia da Gal Costa, que traz Sophie Charlotte no papel principal e a dupla Lô Politi e Dandara Ferreira na direção.
O filme está disponível nos cinemas.
É bom?
“Meu Nome É Gal” não se decide entre o drama intimista, recorte histórico e a comédia de auditório.
Em um ano dominado pelas cinebiografias nacionais, o longa protagonizado pela ótima Sophie Charlotte encontra fortes barreiras de indecisão, que terminam por não conseguir desenvolver nem sustentar o peso de Gal Costa no imaginário popular ou mesmo sua importância para música brasileira.
Entre as elipse de “momentos importantes” e a indefinição de tema e escolhas estéticas, o filme precisa a todo instante dizer o que está acontecendo, o que os personagens estão pensando e como está o Brasil naquele momento. Tudo é falado em diálogos e muito pouco realmente representado em tela, chegando ao ponto das diretoras apelarem para as imagens de arquivos e textos finais para facilitar essa comunicação.
Para além disso, ainda há a necessidade de dizer o nome de todas as figuras presentes, quase como um fan service para os fãs da tropicália. No fim, não funciona como filme da Gal, nem como retrato da tropicália e sua luta contra a ditadura. É muitas coisas, tem um ou outro momento bom, mas a unidade praticamente inexiste.
Nota:
Assista ao trailer:
Ficha Técnica:
Título original: Meu Nome é Gal
Data de lançamento: 12 de outubro de 2023
Direção: Lô Politi e Dandara Ferreira
Elenco: Sophie Charlotte, Luis Lobianco
Gêneros: Drama, Biografia
Nacionalidade: Brasil
